Sintomas de Leishmaniose
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia;
indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda
de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Prevenção
- Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata
- Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde
- Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata
- Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença
- Usar mosquiteiros para dormir
- Usar telas protetoras em janelas e portas
- Eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.
Diagnóstico de Leishmaniose
O diagnóstico da leishmaniose é
realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o
tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por
profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser
prioritários, pois ela pode levar à morte.
Causas
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por
insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como
flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de
comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as
malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou
acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus
nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito
palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O
mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos,
escuros, onde existem muitas plantas.
Doença é transmitida por mosquitos
As fontes de infecção das
leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos
flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o
hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais
silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres,
tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de
infecção é a raposa do campo.
O que é Leishmaniose?
Doença infecciosa, porém, não
contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas
vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do
sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de
leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose
visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por
feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes
descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do
nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida
como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica,
pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a
medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças
de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença
de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o
período de um ano.
O que é leishmaniose?
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