André Macedo .

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Cães que Curam



Que o cão é o melhor amigo do homem, isso já sabemos, mas que ele pode ajudar a superar alguns problemas do foro social, cognitivo, motivacional, físico e até emocional, isso é novidade. As atividades assistidas por animais (AAA) e a terapia assistida por animais (TAA) começam a ganhar visibilidade no nosso País. Voluntários, psicólogos, veterinários, clínicas e associações dedicam-se a esta terapia que tem vindo a ajudar diversos doentes a encontrar um equilíbrio entre a natureza e o seu bem-estar.
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é um tratamento complementar que busca através do vínculo aumentar a motivação do paciente em relação ao tratamento, e consequentemente o progresso terapêutico.
Segundo a fisioterapeuta Janaina Melo, responsável por um projeto de cinoterapia em Cascavel/PR “o cão não influencia diretamente na melhora física do paciente, mas ele atua na motivação da execução da terapia, relaxando a criança e diminuindo tendências a isolamento. O  cachorro reúne características que o torna apto para interagir com pacientes – sua prontidão em oferecer afeto e contato táctil em todos os momentos e situações, aliada à confiança que desperta. O paciente fica mais receptivo ao afeto dos cães, melhorando sua auto-estima e a consciência de suas limitações e comportamentos”.
Cão com criança
A TAA geralmente é utilizada em casos como autismo, hiperatividade, dificuldades no processo de aprendizagem (em especial nas crianças), hidrocefalia, lesões causadas por traumatismos ou acidentes vasculares cerebrais (AVC) e deficiências físicas, e também auxilia no desenvolvimento de pacientes com Síndrome de Down.
Terapia com cães
No tratamento de idosos, a TAA estimula o interesse nas atividades de fisioterapia, e também no relacionamento com outras pessoas, como aconteceu na experiência do projeto desenvolvido pela Universidade Santo Amaro, cujo trabalho com idosos é desenvolvido na área da fisioterapia.
Nesse tópico além de informações sobre os projetos contaremos algumas histórias de cães de nossa criação que alteraram de alguma maneira a história de pessoas doentes.
Doutores da Alegria
Quer  viver bem e de bom humor?
Passe um tempo com seus cães. Bastam alguns minutos ao lado dos amigos de quatro patas para diminuir o estresse e melhorar o astral. “Eles parecem que entendem absolutamente tudo que estamos sentindo se doando de maneira inesperada, estão sempre de bom humor e alegres, nos fazendo interpretar a vida e as dificuldade de maneira diferente”
Essa percepção parece subjetiva, mas foi comprovada pela ciência.
Um estudo da Universidade de Miami (EUA), publicado na revista americana Journal of Personality and Social Psychology, mostrou que pessoas donas de animais de estimação são menos solitárias, tem uma maior autoestima e são mais em forma do que pessoas que não possuem animais em casa.
“Quando o ser humano está em contato com um cachorro, o cérebro libera ocitocina, um neuro-hormônio responsável pelos sentimentos de afeição, aproximação e amor”, afirma o coordenador do Projeto Autismo, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Estevão Vadasz.
doutores da alegria
O efeito que os cães são capazes de provocar em crianças e adultos fez com que hospitais  adotassem os animais em seus tratamentos.
crianças com câncer
Duas crianças autistas realizam terapias com cachorros no Instituto. “Os cães, diferentemente dos humanos, não ficam frustrados ou decepcionados quando a criança não faz contato. Eles continuam tentando”, explica uma psicanalista do HC. Ela conta que, mesmo quando as crianças parecem não estar interagindo com os animais, há um impacto no tratamento.
Ela conta o caso de uma adolescente com depressão que não permitia que outros se aproximassem. Um dos cães voluntários no hospital a visitava constantemente, mas não recebia atenção e ficava com a coberta por cima da cabeça. “Uma vez o Aníbal, o cachorro que nos visitava, pegou os chinelos dela no chão e os colocou na cabeça dela. Ela foi obrigada a se descobrir. Quando teve alta, ela fez uma declaração de amor ao cachorro e fez um desenho a ele”.
Outro caso é de uma  criança com transtorno obsessivo-compulsivo [TOC] por contaminação (o paciente cria um medo da exposição a germes e doenças) que não deixava que ninguém tocasse nela. Em um dia, recebeu a visita do cão-terapeuta ao hospital. E, por perceber que o bichinho estava deitado no chão gelado e morrendo de frio, a criança emprestou seu próprio cobertor para aquecê-lo. Todos ficaram atônitos ao ver que ela deixou a problemática de lado para cuidar do pet indefeso”, lembra a psicanalista Silvana Fedeli Prado, Presidente executiva do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
Cães que curam
As exigências pra que um cão frequente um hospital pra ajudar pessoas são muitas, e a avaliação, profunda. “O cão precisa ser afetivo, gostar de outras pessoas que não só seus donos, além de conseguir conviver com outros animais. Eles devem suportar barulho, movimento, serem focados…”, enumera a presidente executiva do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa), Silvana Fedeli Prado. Tudo isso é necessário para que os animais trabalhem, principalmente, com crianças. “Sabemos que as crianças se beneficiam mais, mas não é algo exclusivo”, afirma a diretora de enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani. O Inataa, por exemplo, leva seus cães também a asilos. “Foi como começamos, há oito anos. Os idosos também se beneficiam bastante com esse contato”, diz Silvana.
Cão com mulher idosa
Maria Isabel conta que, no hospital, onde também são recebidos cachorros no atendimento pediátrico, houve resistência para levar os animais a outros setores, como a UTI e internações com idosos. “Na pediatria, os médicos são mais abertos. Mas tivemos problemas com gente que acha que hospital não é lugar de cachorro”, conta ela. Normas de higiene são seguidas à risca. Além das benesses clínicas, o estudo da Universidade de Miami mostra, também, que “um cachorro é uma fonte de contato social única e significativa, acima de qualquer contribuição humana”.
Pesquisas internacionais garantem que os cães são capazes de despertar autoestima, diminuir a ansiedade, potencializar a memória, trazer mais confiança e socialização, além de reduzir o estresse. “Esse contato proporciona relaxamento e minimiza quadros de depressão, além de promover o bem-estar”, justifica a fisioterapeuta Adriana Pavarati Futema, voluntária do Projeto Cão Bem-Estar. A terapia com animais é bastante eficiente em casos de autismo, paralisia cerebral, Alzheimer, entre outros.
Muitos psicólogos tem indicado um cãozinho pra ajuda e tratamento de depressão.
Após um dia estressante de trabalho, dores no corpo e ansioso para chegar em casa, não há nada mais reconfortante do que ter alguém à sua espera e, o melhor, feliz por vê-lo de novo. Os cães têm o “poder” de transformar um dia agitado em paz, tranquilidade, amor e carinho. Bastam algumas passadas de mão em seus pelos macios para sentir a diferença. Agora, potencialize essa ação em pessoas que estão doentes e carentes de afeto e esperança.
O ator Stênio Garcia, 78 anos, é um conhecido apaixonado por animais. Em casa, tem três cachorros da raça boxer. Stomp, Vitória e Branca já estão acostumadas a ouvir as lamentações do dono. Para o ator, o convívio faz, sim, bem à saúde. “Há um entendimento nessa relação. Minha esposa e eu conversamos muito com os animais. Isso faz bem”, afirma.
Quem está acostumado a ficar rodeado de cães, como a modelo e atriz Giovanna Ewbank, 24 anos, casada com o ator Bruno Gagliasso, sabe bem disso. “O cachorro é amigo, companheiro e o amor deles é puro”, conta Giovanna, dona de oito cães. A atriz Totia Meireles, 53 anos, considera especiais as visitas ao seu sítio, no interior do Rio de Janeiro, onde seus três cães sempre a recebem com alegria. “Quando eu chego, é como se não tivesse passado tanto tempo fora. Fico com o humor muito melhor. É uma troca de carinho. É amor”. Giovanna se lembra de quando morou fora do Brasil, pela carreira de modelo, e passou muito tempo sozinha. Esse período foi marcado por muita saudade – inclusive dos seus bichos. “Em Nova York, eu trabalhava muito e quase não ficava em casa. Por isso, achei melhor não ter um bicho de estimação. Senti muita falta”, conta ela. O dia a dia com seus cães só a fazem ter certeza: “Lembro dos momentos em que me senti sozinha e triste. Um cachorro teria me ajudado”.
Aqui relatamos o caso de Maria Aparecida Asserati:
Pouco tempo depois que descobriu que tinha um câncer sem cura ela ganhou da família um cãozinho da raça West Highland White terrier. O cãozinho ganhou o nome de Shrek.
Cão na mesa
Em todo tempo da doença, ele foi como um segundo filho pra ela. O primeiro filho Robson Roberto Rosa trabalhava e não tinha condições de estar com ela o tempo todo, mas o segundo filho Shrek tinha todo tempo do mundo pra compartilhar cada momento. Quando ela acordava, ele já estava ali no pé da cama esperando pra dar seu bom dia!!! Tomavam café da manhã juntos e posso garantir que nas horas que ela se sentiu fraca e precisou desabafar ele foi seu maior confidente.
Ele a ouviu muitas vezes, deu boas lambidas e não permitiu que ela desistisse em nenhum momento. Logo depois de escutar atento e limpar suas lágrimas ele saía em disparada em direção a porta, olhando pra sua guia esperando pra dar um passei o espairecer junto com sua dona.
Assim cada vez mais ele desenvolveu um elo de carinho, amizade e uma VIDA com ela.
Curado pelos cães
Até mesmo os integrantes da família que eram contra a estadia de um cãozinho em um apartamento de 40 m2 acabaram se rendendo aos benefícios que o cãozinho trazia na ajuda ao tratamento da doença grave que ela tinha. Depois de mais de 2 anos de luta,  Aparecida foi pro hospital e não voltava. Shrek sentia sua falta e pegava suas roupas com a boca levando aos integrantes da família perguntando ”onde esta minha amiga?” “estou com saudades”. Do outro lado, no hospital Maria com seu primeiro filho perguntava do segundo que infelizmente não tinha permissão de entrar pra fazer visitas.
Ela estava internada no hospital do Câncer em São Paulo, e pelas normas do hospital não poderia entrar pra visitar. Robson então procurou a direção do hospital, psicólogas e advogados tentando explicar a importância daquela visita pra ela. Nesse tempo seu estado de saúde foi piorando e ela já não reconhecia mais as pessoas ou levantava da cama… Até que…
Até que depois de muita luta conseguiram a permissão pra levar o cachorrinho para o hospital. Quando deram  a notícia pra Maria, pela primeira vez ela acordou do coma e conseguiu levantar da cama. Nesse dia ela se maquiou e arrumou pra ver seu filho Shrek
chegando no hospital
Cão tomando águaCão com pacienteCão com enfermeiras
E assim seu maior desejo foi realizado. Naquela semana, depois da visita ela finalmente conseguiu descansar. Já há mais de um mês internada, somente depois da despedida ela conseguiu partir em paz.
Todos do hospital disseram que o que Shrek conseguiu foi um milagre, outros chamam de coincidência, mas no final o que podemos garantir é que pra ela, naquele momento e em toda sua luta, ele com certeza é um dos seus melhores amigos e companheiros.
Terapia com cães
FONTE:http://planetadosfilhotes.com.br/

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