André Macedo .

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Natação bom pra cachorro? Descubra os benefícios!

Labradores, em geral, adoram pegar uma piscina, assim como Golden Retrievers e outros que já nascem com afinidade com a água. Portanto não estranhe se você ouvir falar de um cão que pratica natação! Pois é, a natação hoje não é um privilégio só dos labradores que possuem como característica da raça a adoração por água e conseqüentemente piscinas, rios e lagos. Essas são as raças mais freqüentes em clínicas veterinárias e espaços afins que oferecem natação como uma atividade para descontrair, acabar com o estresse e cuidar da saúde dos cães.

A natação é melhor que uma caminhada num parque, por exemplo, porque diminui a temperatura corporal do cão. O contato com a água faz com que ele perca calor rapidamente, mesmo numa piscina aquecida, ele não sofre com o calor excessivo. O fato de a natação também ser uma atividade de baixo impacto para as articulações é outro positivo, assim como é para os seres humanos. A hidroterapia como é tecnicamente chamada engloba todas as terapias onde se utiliza água. São exercícios orientados por um médico veterinário, fisioterapeuta, possibilitando movimentos que muitas vezes seriam impossíveis serem executados fora da água. Com isso, o animal ganha força muscular sem sobrecarregar as articulações, amenizando a dor e o desconforto.

Animais com displasia coxo-femural, problemas de coluna, em recuperação de fraturas ou luxações possuem melhores resultados quando a natação faz parte do tratamento de reabilitação. Geralmente é recomendada duas vezes ao dia, iniciando à partir de 15 dias após a cirurgia, dependendo de como estiver o processo de cicatrização. Os resultados são visíveis após 2semanas de tratamento. Também pode ser utilizada para perda de peso em pacientes obesos, geriatria e problemas neurológicos. Para a prática pode-se utilizar a piscina da própria casa onde o cão vive ou até mesmo buscar um local mais específico com raias para cães ou esteiras aquáticas. Já existem canis e spas com piscinas projetadas especialmente para os cães.

Mas alguns cuidados são necessários, ao contrário do que muitos pensam, os cães não nascem sabendo nadar, precisam ser incentivados aos poucos. Eles correm riscos se você simplesmente jogá-lo na água. Pode-se começar levando o animal para um passeio à beira de uma lagoa ou praia e deixá-lo experimentar a sensação de ter água a altura das patas. Tudo deve ser feito com muita brincadeira. Cuidado com as bordas da piscina, que devem ter acabamento antiderrapante ou serem protegidas com uma borracha para que, ao pular, o cachorro não bata as patas, sinta dor e rejeite a brincadeira na água.

O dono também deve ensinar o animal a sair da piscina, não só tendo o apoio de degraus ou plataformas, mas também o treinando a sair de qualquer ponto da piscina, quer tenha um suporte ou não. O cão corre o risco de morrer por exaustão, tentando sair da água. A dica é usar uma guia e chamar o cão a partir de várias partes da borda da piscina para que ele treine essa saída. Não se pode ter pressa: o cão leva um tempo para assimilar essa parte. Os donos também devem isolar piscinas que estejam em reforma, para não correr o risco de o animal se acidentar ao pular numa piscina sem água. No mais, é curtir a brincadeira com o seu amigão.

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