Labradores, em geral, adoram pegar uma piscina, assim como Golden
Retrievers e outros que já nascem com afinidade com a água. Portanto
não estranhe se você ouvir falar de um cão que pratica natação! Pois é,
a natação hoje não é um privilégio só dos labradores que possuem como
característica da raça a adoração por água e conseqüentemente piscinas,
rios e lagos. Essas são as raças mais freqüentes em clínicas
veterinárias e espaços afins que oferecem natação como uma atividade
para descontrair, acabar com o estresse e cuidar da saúde dos cães.
A natação é melhor que uma caminhada num parque, por exemplo, porque
diminui a temperatura corporal do cão. O contato com a água faz com que
ele perca calor rapidamente, mesmo numa piscina aquecida, ele não sofre
com o calor excessivo. O fato de a natação também ser uma atividade de
baixo impacto para as articulações é outro positivo, assim como é para
os seres humanos. A hidroterapia como é tecnicamente chamada engloba
todas as terapias onde se utiliza água. São exercícios orientados por
um médico veterinário, fisioterapeuta, possibilitando movimentos que
muitas vezes seriam impossíveis serem executados fora da água. Com
isso, o animal ganha força muscular sem sobrecarregar as articulações,
amenizando a dor e o desconforto.
Animais com displasia coxo-femural, problemas de coluna, em recuperação
de fraturas ou luxações possuem melhores resultados quando a natação
faz parte do tratamento de reabilitação. Geralmente é recomendada duas
vezes ao dia, iniciando à partir de 15 dias após a cirurgia, dependendo
de como estiver o processo de cicatrização. Os resultados são visíveis
após 2semanas de tratamento. Também pode ser utilizada para perda de
peso em pacientes obesos, geriatria e problemas neurológicos. Para a
prática pode-se utilizar a piscina da própria casa onde o cão vive ou
até mesmo buscar um local mais específico com raias para cães ou
esteiras aquáticas. Já existem canis e spas com piscinas projetadas
especialmente para os cães.
Mas alguns cuidados são necessários, ao contrário do que muitos pensam,
os cães não nascem sabendo nadar, precisam ser incentivados aos poucos.
Eles correm riscos se você simplesmente jogá-lo na água. Pode-se
começar levando o animal para um passeio à beira de uma lagoa ou praia
e deixá-lo experimentar a sensação de ter água a altura das patas. Tudo
deve ser feito com muita brincadeira. Cuidado com as bordas da piscina,
que devem ter acabamento antiderrapante ou serem protegidas com uma
borracha para que, ao pular, o cachorro não bata as patas, sinta dor e
rejeite a brincadeira na água.
O dono também deve ensinar o animal a sair da piscina, não só tendo o
apoio de degraus ou plataformas, mas também o treinando a sair de
qualquer ponto da piscina, quer tenha um suporte ou não. O cão corre o
risco de morrer por exaustão, tentando sair da água. A dica é usar uma
guia e chamar o cão a partir de várias partes da borda da piscina para
que ele treine essa saída. Não se pode ter pressa: o cão leva um tempo
para assimilar essa parte. Os donos também devem isolar piscinas que
estejam em reforma, para não correr o risco de o animal se acidentar ao
pular numa piscina sem água. No mais, é curtir a brincadeira com o seu
amigão.
Natação bom pra cachorro? Descubra os benefícios!
07:14 |
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