O QUE É A LEISHMANIOSE?
1-O que é a Leishmaniose?
É uma doença causada no cão por um parasita (protozoário, leishmania), que invade diferentes órgãos, causa lesões consideráveis, podendo mesmo levar à morte do animal.
2-Como se transmite?
Através de um mosquito flebótomo. A transmissão é feita normalmente quando um flebótomo infectado pica um cão (sobretudo ao anoitecer).
Através de um mosquito flebótomo. A transmissão é feita normalmente quando um flebótomo infectado pica um cão (sobretudo ao anoitecer).
Flebótomo:
Os flebótomos são insectos de pequenas dimensões, similares aos mosquitos, e que podem transmitir Leishmaniose. Ao contrário dos mosquitos, o flebótomo é muito mais pequeno. Não é fácil vê-lo, e muito menos ouvi-lo, uma vez que não faz o típico zumbido ao voar. Só as fêmeas picam, pois precisam de sangue para desenvolver os ovos. Os machos alimentam-se de açúcares e plantas. Os adultos são activos nas horas de obscuridade e transmitem doenças aos cães e ao Homem quando neles se alimentam.
Os flebótomos são insectos de pequenas dimensões, similares aos mosquitos, e que podem transmitir Leishmaniose. Ao contrário dos mosquitos, o flebótomo é muito mais pequeno. Não é fácil vê-lo, e muito menos ouvi-lo, uma vez que não faz o típico zumbido ao voar. Só as fêmeas picam, pois precisam de sangue para desenvolver os ovos. Os machos alimentam-se de açúcares e plantas. Os adultos são activos nas horas de obscuridade e transmitem doenças aos cães e ao Homem quando neles se alimentam.
3-Como diagnosticar a Leishmaniose?
4- Sintomas gerais:
Queda de pêlo, emagrecimento, vómitos, fraqueza geral.
Apatia, febre irregular, feridas persistentes que não cicatrizam (leishmaniose cutânea), dilatação do fígado ou do baço (leishmaniose visceral),
crescimento exagerado das unhas.
5- Um cão com Leishmaniose pode contaminar um humano?
Esta doença não se transmite diretamente do cão a uma pessoa.
Esta doença não se transmite diretamente do cão a uma pessoa.
Os passos necessários à transmissão, são:
1º - Um flebótomo pica um cão com Leishmania;
2º - Terá de passar cerca de uma semana para que esse flebótomo se torne infectante;
3º - O mesmo flebótomo pica um humano ou um cão e transmite-lhe a doença.
A
verdade é que a Leishmania é a doença que causa mais polêmica e
controvérsia principalmente entre os veterinários. Ainda mais quando o
assunto é o tratamento ou não de cães positivos. Existem aqueles
veterinários cuja conduta é exterminar sumariamente todo e qualquer cão
cujo exame dê positivo, alguns são favoráveis ao tratamento daqueles
positivos que não apresentam sinais da doença e alguns são favoráveis ao
tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem comprometimento
ainda da função dos rins. A leishmaniose é transmitida através da picada
de um mosquito. Geralmente a doença acomete cães sadios, enquanto que
nos humanos tem predileção por pessoas com imunidade diminuída
(crianças, idosos, doentes).
O tratamento canino não obtém, em geral, a cura, mas pode oferecer uma boa qualidade de vida e maior longevidade aos animais afetados. Esse procedimento exige dos proprietários dos cães um compromisso de cuidados especiais com os animais infectados e também com o ambiente onde vivem.
Pouco
está sendo feito para a prevenção da doença, já que ela é transmitida
por um mosquito. No entanto, gostaria de divulgar que recentemente os
fabricantes de um produto anti-pulgas e carrapatos chamado Pulvex
Pour-On enviaram a alguns veterinários um trabalho onde se sugere a ação
repelente contra o mosquito. Ele deve ser usado exclusivamente em cães,
é venenoso para gatos. É uma ampola que após ser agitada deve ser
aplicada no dorso do cão uma vez por mês, tomando-se o cuidado de
afastar o pelo.
Se
o cão tiver mais de 15 Kg devem ser usadas duas ampolas: uma no dorso e
uma na base da cauda. Cães de raças gigantes, acima de 50Kg, podem
receber três ampolas: no dorso, no meio das costas e na base da cauda.
Da mesma forma que cães de raças muito pequenas, abaixo dos 3 Kg, podem
ser tratados apenas com meia ampola.
Outro
produto que acredito deve chegar em breve ao mercado é uma coleira
lançada pela Hoescht chamada Scalibor. Entrei em contato com o
laboratório mas ainda não recebi maiores informações. Mas ela garante
Ter ação anti-pulgas e carrapatos e ação repelente a mosquitos.
Além
disso, há alguns cuidados a serem tomados. Se você mora numa área
endêmica, você pode procurar um médico veterinário em sua cidade e saber
se há áreas de perigo, telar o canil e manter os cães no canil
protegido de mosquitos no período entre uma hora antes do sol se por até
o nascer do sol no dia seguinte, que é quando o mosquito está mais
ativo e a colocação mensal de um inseticida no ambiente (esta deve ser
feita sob rigorosa orientação de um profissional para evitar riscos de
envenenamento). Se você não mora numa área perigosa o melhor mesmo é não
levar seu cão para áreas assim. Caso não tenha alternativa, utilize os
meios citados anteriormente.
Bem,
agora vem a parte mais polêmica que é o tratamento ou extermínio de
animais positivos. Antes de mais nada, é recomendação dos órgãos da
saúde pública que se extermine os positivos. No entanto, pesquisas têm
sido feitas e protocolos de tratamento têm sido utilizados com bons
resultados. E apesar de procurar ser mais imparcial possível, acredito
que além de um profissional de saúde pública o veterinário deve ser um
profissional que ame, respeite e queira preservar a vida de seus
pacientes. O sacrifício sumário de um animal de estimação traz grande
dor. Muitos veterinários resistem inclusive a esclarecer ao proprietário
a possibilidade de tratamento. Não acredito que essa seja uma decisão
só do veterinário. Se ele não se propõe a tratar a Leishmania seja por
inexperiência, por causa da recomendação dos órgãos de saúde ou por
crença própria, podia passar o caso para um colega que tenha experiência
no tratamento. No entanto, é necessário saber e ter claro em mente que o
tratamento não cura o cão, mas aumenta o tempo de vida do animal assim
como ameniza os sinais da doença fazendo com que ele tenha uma qualidade
de vida melhor. Mesmo aliando o tratamento aos cuidados para repelir
mosquitos, há a possibilidade de transmissão. O tratamento elimina os
sintomas mas o animal continua portador. Além disso, é um tratamento
caro e prolongado e exige do responsável pelo animal um compromisso
muito grande. Existem uma série de protocolos que podem ser seguidos mas
como regra geral, além das drogas utilizadas no tratamento propriamente
dito, que são de alto custo, o animal deve ser clinicamente avaliado a
cada dois meses, ou seja 6 consultas por ano e controle através de
exames laboratoriais de três em três meses, o que significa 4 baterias
de exame por ano. O tratamento por si só já representa um risco para o
animal pois as drogas utilizadas são fortes e podem até ser tóxicas para
alguns órgãos. Por todos estes fatos e pela polêmica causada entre a
própria classe veterinária, poucos são os cães elegíveis para
tratamento. Primeiro deve-se avaliar o estado geral do animal para ver
se ele tem condições de suportar o tratamento; depois o perfil do
responsável que deve se mostrar colaborador e atender a todos os passos
do tratamento, inclusive assinando um termo de responsabilidade. Tenho
visto que o extermínio de cães positivos tem sido mostrado como única
forma de combate. Acredito que mesmo que se exterminasse todos os cães
do País o problema não acabaria. Já vi referências que roedores podem,
assim como o cão, servirem de hospedeiros.
Porque não é o cão que transmite a doença para outros cães e o homem É O MOSQUITO! Sem o mosquito não haveria o ciclo. Funciona assim: O mosquito pica um cão sadio que se contamina. No organismo do cão a Leishmania se desenvolve. Então um mosquito pica este cão e se picar outro cão ou uma pessoa, pode contaminá-la. No entanto, o contato cão-cão ou cão-homem não dissemina a doença. Funciona assim: mosquito-cão-mosquito-cão ou mosquito-cão-mosquito-homem.
Porque não é o cão que transmite a doença para outros cães e o homem É O MOSQUITO! Sem o mosquito não haveria o ciclo. Funciona assim: O mosquito pica um cão sadio que se contamina. No organismo do cão a Leishmania se desenvolve. Então um mosquito pica este cão e se picar outro cão ou uma pessoa, pode contaminá-la. No entanto, o contato cão-cão ou cão-homem não dissemina a doença. Funciona assim: mosquito-cão-mosquito-cão ou mosquito-cão-mosquito-homem.
Dessa
forma me parece bastante lógico que o combate ao mosquito é, ou poderia
ser, muito mais eficaz. No entanto, a questão do combate ao mosquito é
muito mais complexa que simplesmente extermínio de cães. Além disso,
falta informação consistente à população. Após as primeiras reportagens
serem veiculadas o que vi foi o inicio de um histeria coletiva
comparável a histeria causada pelo assunto Pit Bull. Pessoas chegavam
perguntando sobre "a doença de cães que mata gente", pessoas levavam
seus cães para sacrifício porque os animais apresentavam comportamento
estranho e elas achavam que era a doença que matava que eles viram na
TV. Em tempo, li recentemente que há um risco de transmissão da
Leishmania em campanhas de vacinação se a agulha não for trocada a cada
aplicação. Por isso recomendo àqueles que levam seus cães para tomar a
anti-rábica em vacinação promovida pelo município, que comecem a levar
suas seringas ou prestem atenção se a agulha foi trocada. E lembre-se de
que além da vacina anti-rábica existe uma outra chamada óctupla que só é
dada em clínicas. Veja mais informações no calendário de vacinas.
O que você pode fazer? A
Leishmaniose no ser humano tem tratamento, apesar de ser diferente
daquele que é aplicado aos cães. Assim que algum cão for constatado ser
portador da doença temos que informar o Centro de Controle de Zoonose
.No entanto, ninguém nos tira o direito de ter um parecer de nosso
veterinário de confiança. Se a eutanásia for inevitável, que seja feita
de maneira humanitária, por injeçao intra-venosa, pelo Veterinário que
nós escolhermos.
NAO ENTREGUE SEU CÃO PARA O CENTRO DE ZOONOSES!
LEVE-O AO VETERINÁRIO PARA QUE ELE DÊ O DIAGNÓSTICO FINAL!!
TEMOS
QUE EXIGIR MEDIDAS PROFILÁTICAS!! QUE COMBATAM O MOSQUITO!! É UM
ABSURDO O QUE VEM ACONTECENDO! SE A DOENÇA SE ALASTRAR O PRÓXIMO CÃO
PODE SER O SEU!
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